Hoje a vida esperou

Hoje a vida esperou

A vida não pára e o tempo não dá tréguas…. o tempo com o seu irritante “tic-tac” que persegue e chateia quando as vezes só queriamos que o dia tivesse o dobro das horas para que pudessemos fazer tudo o que “temos que fazer” e ainda conseguissemos fazer o que “queriamos fazer”, onde muitas das vezes se enquadra o “estar mais tempo com os miúdos”…

Mas no meio do corre do dia-a-dia em que se limpa daqui, arruma dali e cozinha dacolá, o relógio, que parece não tentar nem perceber a quantidade de vezes que tentamos dividir-nos para conseguir chegar a todo o lado, continua implacavél na sua missão de fazer o tempo avançar… e muitas das vezes chegamos ao final do dia com o sentimento de que mais uma vez fizemos muito daquilo que “tinhamos que fazer” e muito pouco daquilo que “queriamos fazer”.

Então hoje decidi que a vida ia ter de esperar. E a roupa que estava na maquina esperou. E o chão por aspirar esperou. Até os banhos esperaram. Até o jantar esperou. Porque hoje foi dia de dormir a sesta “enroscadinhos”. Porque hoje foi dia de andar de patins em linha pela primeira vez. Porque hoje foi dia de jogar bagdmington, e de brincar às princesas, e de jogar mini-matraquilhos.

Os banhos e o jantar passaram para segundo plano e chegaram com uma hora e meia de atraso (só porque estamos de férias!). O chão e a roupa e as outras tarefas da casa passaram para terceiro plano e só foram feitas as que foram possiveis.

Uma vez, ainda eu não era casada, uma prima de quem gosto muito disse-me “não podemos ser escravas da casa”. Nunca esqueci estas palavras, mas apercebo-me que o sou mais do que gostaria.

Porque o tempo não dá trégias e a vida não pára. E eles não páram de crescer.

Mas às vezes a vida pode esperar. E por isso, hoje, a vida esperou!

 

E assim vai a vida… aos olhos de uma mãe!

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