Quando a mãe está doente…
Quando as crianças ficam doentes, avisa-se a professora, faltam à escola, passam o dia no sofá com aquele ar murcho de dar dó… e a mãe põe a sua capa de “super-enfermeira” e cuida do(s) filho(s) doente(s) 24h/24h com vigilância e mimo redobrados.
Quando o pai fica doente, avisa no trabalho, fica em casa e passa o dia a alternar entre o sofá e cama, arrastando-se e lamentando-se, qual ser moribundo… e a mãe põe a sua capa de “super-mãe/mulher/enfermeira”, cuida do homem desesperado, dos filhos, da casa.
Mas, quando é a mãe quem está doente, a vida não pára. Tudo grita pela mãe. O pai não pode faltar ao trabalho para ajudar ou cuidar da mãe.
As crianças não deixam de ir à escola porque a mãe está doente, não deixam de comer porque a mãe está doente, não deixam de brincar ou fazer “birras” porque a mãe está doente.
E a mãe vai fazendo um esforço – as vezes surreal – para conseguir dar vazão a tudo, para continuar de pé quando só lhe apetece deitar-se.
Vai fazendo um esforço para fazer o comer e tratar dos miudos quando tudo o que queria era que alguém pudesse cuidar dela.
Mas, quando a mãe está doente nada pára, nada abranda.
Quando a mãe está doente, tem menos energia, menos vontade, menos paciência. No entanto continua a dar sempre o seu melhor! ❤
Assim vai a vida… aos olhos de uma mãe, enfermeira!